Sobre a Ciência da Alma
A Ciência da Alma é como chamo a abordagem que desenvolvi para nutrir o florescimento humano, que pratiquei em todas as áreas em que trabalho: desenvolvimento organizacional, formação de lideranças, transformação pública, aconselhamento terapêutico e liderança de retiros espirituais.
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Esta abordagem integra um vasto conjunto de recursos que permitem tornar a mente mais maleável para compreender e servir as múltiplas dimensões do nosso ser e viver, contemplando simultaneamente os corpos físico, emocional, mental, energético e espiritual.
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A base é a Ciência de Goethe e o método que ele chamou de Imaginação Sensorial Exata , que nos permite refinar nosso pensamento para que fenômenos de qualquer natureza possam ser observados com maior precisão.
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Na Ciência da Alma, a Ciência de Goethe é complementada por outras abordagens práticas que estudei e pratiquei ao longo do meu percurso, das quais destaco:
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O legado de Carl Gustav Jung e sucessores (Robert Johnson, James Hillmann e Roberto Gambini),
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A escola da antroposofia e suas diversas ramificações (Pedagogia Waldorf, Biodinâmica, Teoria U, entre outras),
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A abordagem do Sociopsicodrama,
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A escola Pathwork de autoconhecimento,
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A tradição espiritual do Budismo, especialmente a abordagem Vipassana,
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A Gestalt Terapia, especialmente o legado de Claudio Naranjo,
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A Ontologia da Linguagem,
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Xamanismo, especialmente a sabedoria dos indígenas brasileiros, norte-americanos e pigmeus (Bwiti)
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Além disso, a Ciência da Alma também se refere, teoricamente, na:
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Revelações científicas de Humberto Maturana,
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Obras reflexivas de Eduardo Giannetti,
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Teoria Integral de Ken Wilber,
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A física quântica, especialmente o trabalho de Amit Goswami,
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Escritos espirituais de Eckart Tolle.
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Legado prático e reflexivo do dramaturgo tcheco Vaclav Havel.
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Filosofias de Sócrates, Aristóteles, dos Estóicos e outras mais recentes como Nietzsche, Deleuze, Guatarri e Alasdir MacIntyre.
“O ser humano só se conhece na medida em que conhece o mundo; ele só percebe o mundo em si mesmo, e ele mesmo apenas no mundo. Cada novo objeto, claramente observado, abre em nós um novo órgão de percepção.”
Goethe
O que essa abordagem oferece?
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Embora possa haver muitas referências teóricas que a inspiram e apoiam, a Ciência da Alma é principalmente uma abordagem prática.
A principal transformação que observo em mim e nos que acompanho é a ampliação da capacidade de observar os fenômenos com os quais interagimos, o que envolve necessariamente uma ampliação da autoconsciência como observador e participante das situações vivenciadas.
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Na prática, isso significa:
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tornar a mente mais aberta para perceber aspectos ocultos ou desafiadores que precisam ser integrados,
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aumentar a sensibilidade em todas as esferas da vida,
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desenvolver a capacidade de estar presente em cada momento,
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ampliar a capacidade de oferecer leituras e diagnósticos a pessoas e organizações,
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descobrir maneiras mais eficazes de expressar percepções e ideias,
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ter mais profundidade em nossa visão e capacidade de nomear o que é essencial em cada situação que atendemos,
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encontrar formas mais simples, diretas e eficazes de agir em situações complexas,
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tornar-se mais criativo e disponível aos fluxos da vida.
